A eterna abelha do desejo
submersa no pólen inventado da tarde
das mãos de uma criança
uma flor de saudade
um poema amado
poema desajeitado
horrores da madrugada
a eterna abelha FROUXA
drogada
sobre a mesa do pequeno-almoço
e o desejo?
Se do clitóris enciclopédico da primavera
um simples olhar de mar
faz voar a gaivota do amor
e o desejo?
FROUXA
FROUXA sobre o rio do prazer.
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