Enrolado a mim
O teu corpo onde escrevo poemas
E a meio da noite
Leio com as minhas mãos…
Os poemas que escrevi no teu corpo
Com a esferográfica do desejo
Os malmequeres poisados sobre a mesa de cabeceira
Iluminam o teu corpo banhado nas gotinhas de poemas
As sílabas gemem quando as minhas mãos lhes tocam
E se misturam no sémen da ortografia
(primeiro orgasmo literário)
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