domingo, 20 de novembro de 2011

Desejo

Desejo-te quando as páginas do teu corpo
São folheadas pela minha mão
E os meus olhos leem
As gotinhas de suor da tua pele

Desejo-te quanto te transformas em poema
E te deitas sobre o meu corpo
E me abraças
E dos teus lábios crescem as sílabas da tarde

Desejo-te quando o livro do teu corpo
Dorme dentro dos lençóis da biblioteca
E sobre ti todos os poemas
E dentro de ti… Eu desejo-te

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