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segunda-feira, 6 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
As paredes da insónia
Eu acreditava
nas palavras de ti
sem perceber que em cada noite
desaparecia uma estrela no céu
hoje as palavras de ti
são fantasmas...
néons em magras sepulturas
que procuram a noite
nos caixotes de lixo da cidade
entre os parêntesis do entulho
e a vaidade
entre a saia bordalesa
e a vodka em beijos silenciosos aos cigarros proibidos
e deixei de acreditar nas palavras de ti
hoje as palavras de ti
são fantasmas...
imagens desfocadas
nas paredes da insónia.
nas palavras de ti
sem perceber que em cada noite
desaparecia uma estrela no céu
hoje as palavras de ti
são fantasmas...
néons em magras sepulturas
que procuram a noite
nos caixotes de lixo da cidade
entre os parêntesis do entulho
e a vaidade
entre a saia bordalesa
e a vodka em beijos silenciosos aos cigarros proibidos
e deixei de acreditar nas palavras de ti
hoje as palavras de ti
são fantasmas...
imagens desfocadas
nas paredes da insónia.
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