Deste nocturno apaixonado
Que embebeda a paixão,
Habita um corpo
camuflado,
Dormindo no chão.
Escreve debaixo das
amendoeiras,
Enquanto os pássaros
brincam no mar,
Pensa que a vida são
brincadeiras,
E beijos de beijar.
Deste nocturno apaixonado,
Nasce o poema dançar;
E morre o corpo
crucificado.
Depois, ergue-se a
paixão,
Com palavras de brincar,
Com palavras do coração.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 26/12/2021