Tocas na minha mão envergonhada da chuva que não tenho, na lágrima insular e derramada que o rio dos teus seios transporta em cada amanhecer,
da flor do mar em fogo os teus lábios a arder,
de que a minha mão tem medo,
da minha mão em te tocar, e em te querer.
Tocas na minha mão apenas pelo simples acaso de a tocar, sem que uma estrela te olhe, ou te possa abraçar,
sem que o mar dos teus olhos me diga o que te escrever,
ou em que luar se esconde a alegria do teu olhar, tocas na minha mão, e finges não a tocar.
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