que a voz me escuta, na
dita
e maldita,
cicuta
que oiço das sílabas do
teu cabelo, o vento
que traz também o selo, a
carta que foi escrita, e que nunca saiu da gaveta
de uma secretária, fria e
escura e sempre aflita
na voz que me escuta, que
à tua voz roubo a labuta
de uma puta, da puta da
minha vida
que a voz me escuta, na
dita
e maldita,
gruta.
Sem comentários:
Enviar um comentário