O beijo da mãe à flor sua filha, do jardim de brincar a lua quase na chávena ausente sobre a secretária, uma pedra quase folha de papel, quase limalha na construção da manhã, e o beijo começa um processo de luz em direcção ao verde dos plátanos, escrever-lhe acreditando que não é uma mentira sonhar com os seus olhos.
E sua filha o que pensará ela do beijo sua mãe?
E a casa vazia, se a árvore conta uma história à sua filha antes de adormecer no silêncio de um olhar sincero com olhos de sono,
a menina, sorri!
Esconde-se e o meu destino é uma sanzala vibrante que não tem o nome da chuva,
mas caminho para o sótão onde tenho o teu cabelo suspenso na tela branca quase água quase inverno.
A lua durante a noite poisa nos silêncio olhar da menina, sua mãe olha-a e afaga-lhe o loiro cabelo de mais uma noite de insónia para a viagem, descida do desconhecido vento quase dia e rompe
cada obstáculo que encontra no coração da gaivota...
O mar é também o olhar da menina. o abstracto desenho desejar-te num abraço apertado, o fogo que eu serei também o olhar da chuva.
Quanto a mim, sonho.
Sonho que sou um menino lindo a correr no quintal de luanda com um triciclo na mão, sonho que sou um menino lindo que brinca às escondidas com sua mãe, e sonho com a minha mãe, quando me fazia papagaios em papel colorido,
o beijo da mãe à flor sua filha!
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