Em deus as gotinhas do milagre, tocar-lhes com os lábios vermelhos e acariciar os dedos da chuva,
os pássaros estão em nós, depois o teu corpo é um pedaço de vidro que lança o mel na boca do sol,
a fogueira é o poema na vagina da terra, o corpo charrua sob as nuvens envergonhadas está na tua voz, quase
que é solidão, soldado quase solidão cidade, as desculpas do momento.
Em deus as tuas coxas princesa procuram o meu nome numa fotografia, a pele branquida na tumba madrugada, quase bala
quase palavra de luz,
em deus o teu cabelo saboreando as lágrimas do vento, e da terra lavrada uma ténue ausência na saliva do meu cigarro.
Quase cigarro,
nada quase o cigarro que morre na boca do inferno.
Em deus quase nada,
quando o teu seio é uma flor de água no ventre da manhã primavera.
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