Amor que a lua não tem, perdiz de luz para que o teu corpo nu seja um desenho,
do abismo o meu olhar sobre a secretária que me espetou no peito a noite, amor também
amor que não é uma mentira também não pertencer ao verde dos plátanos, o sangue para o sótão mas a casa não tem o nome do desconhecido.
Amor,
rua nua pela escuridão, do desconhecido vento quase todo o labirinto da tua voz,
que morria sentindo o peso do sol poema que voa sobre o mar envenenado de uma lágrima.
Amor também uma fotografia no espelho de uma sílaba, amor, também amor que a vida quase cura e que quase ninguém sabe que o teu cabelo é uma lâmpada destinada ao mar...
Amor que a lua não tem,
o amar!
Sem comentários:
Enviar um comentário