segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Amor que a lua não tem, o amar!

Amor que a lua não tem, perdiz de luz para que o teu corpo nu seja um desenho,

do abismo o meu olhar sobre a secretária que me espetou no peito a noite, amor também

amor que não é uma mentira também não pertencer ao verde dos plátanos, o sangue para o sótão mas a casa não tem o nome do desconhecido.

Amor,


rua nua pela escuridão, do desconhecido vento quase todo o labirinto da tua voz,

que morria sentindo o peso do sol poema que voa sobre o mar envenenado de uma lágrima.

Amor também uma fotografia no espelho de uma sílaba, amor, também amor que a vida quase cura e que quase ninguém sabe que o teu cabelo é uma lâmpada destinada ao mar...

Amor que a lua não tem,

o amar!


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