Se me amasses e se escutasses
o vento
que leva o meu falar,
se este altar
em sofrimento,
fosse apenas e tão só, o mar.
Se me olhasses a cada manhã
desperdiçada,
a cada manhã invadida pela pobre
estrada,
na poeirenta vida,
se me amasses eu não precisava
e que tanto eu preciso, e que tanto eu
sonhava…
Que me amasses a troco de nada.
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