O lápis meus dedos semeando na tua pele
flores e palavras em flor, e andorinhas
jardim do teu cabelo, um baloiço em
pausa, uma noite penitente, tão longe como a fome,
tão perto, o milagre.
E foge procurando na floresta os duendes
da encarnação do beijo, e se uma árvore está cadente na pauta de uma sombra,
acontece
quando o desejo é e só; o beijo.
E desenho no teu corpo abstractos
silêncios, absorvo de ti,
cada gota do teu suor, cada migalha e
cada pedacinho da tua insónia, e o lápis meus dedos
semeando sonhos e lançando ao vento
palavras,
até que o teu corpo seja uma esponja e
me esconda da madrugada. Todas as cores em ti
e todos os nomes: a arte.
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