Na lágrima de uma janela o meu rosto que se esconde de ti
o medo de amar-te e de
e de que as tuas mãos nunca me toquem porque me tocariam as tuas mãos
se apenas sou
um tipo horrível
que semeia palavras num blogue
Não sou rico
quase nada tenho tendo quase tudo
e eu escondido no silêncio desta lágrima
e da janela a luz dos teus olhos
a flor e a pedra de um rio
a porta escancarada com forte probabilidade de
de adormecer nos lábios do vento
- estou toda besuntada senhor João
e a luz que recebo é uma espada
que retalha cada pedra
e cada palavra
do meu corpo
A quem interessará que o meu rosto se esconda
na lágrima de uma janela
talvez só interesse a deus
em triliões de estrelas
talvez existe vida
apenas uma goste de mim
apenas meia-estrela
me olhe
e apunhale a cada nova manhã fazendo troça de mim…
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