Anoitece na tua pele, é luar na tua boca
É tão longe esse mar
Que traveste o teu doce olhar,
É tão longe essa jangada
Que se perde em teus lábios de mel.
É tão pouca a água rio que dorme nos teus seios,
É tão longe, a tua boca, as palavras que inventas
Na Primavera manhã. Anoitece na tua pele
E há um cansaço na plenitude do silêncio, uma pequenina pedra
Contra a tua vidraça,
E é luar na tua boca.
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