(dedico estas palavras a uma amiga muito especial que todas as madrugadas passa por aqui para ler estas parvoíces, que admiro tanto pela sua simplicidade, e que além de ser mulher, também é mãe.)
No azul silêncio, a noite veste-se de poema que o vento balança nos olhos de uma criança.
E a noite também se veste de floresta ou pássaro sonhador,
também se veste de jardim
e também se veste de flor
e também é amor.
Também se veste a noite de estrela esperança,
e pode ser o rio e pode ser o frio
abraçados ao mar.
No azul silêncio, a noite é transparente
e o sonho no azul silêncio
E o sonho que procura a luz,
todos, nas mãos do luar.
No azul silêncio, a noite veste-se de poema, é uma canção
escrita no destino,
porque às vezes, no azul silêncio, a noite também se veste de menino.
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