Amores floridos se as árvores estão em nós depois da chuva,
A água tão tranquila como os teus olhos que se escondem no chão terra toda uma coisa que não tem corpo, o desapego mártir universo da luz, desassossegando o poema na vagina de um livro, das tuas coxas a seara noite capaz de destruir a casa do soldado em paz com a morte, o chá acalma os teus seios de céu milagre, tocar-lhes com a língua do luar,
E eu toco a tua mão com o meu olhar para o teu cabelo se acalmar, acaricio a tua mão e o teu cabelo,
E quão bela adormecida és!
Flores prometidas que um relógio de parede deixou sobre o prato, com a faca retalho cada pedaço até ter apenas migalhas,
Depois a lareira encarregar-se-á do restante, e és uma janela amada e com vista para o mar, e eu
Um parvalhão sem projectos sonhos vida noite paixão,
Subindo escadas,
Descendo escadas até à cave do inferno. Ainda respiro, meu amor
E peço desculpa e peço a esta lareira que me acuda, mas
Como sabes, a função da lareira é apenas aquecer e decorar a sala.
Cada milímetro desta tristeza apenas gotas de uma sílaba em putrefacção constante da timidez meu corpo,
As mulheres estão em deus o meu destino, mas
Aqui está a minha vida quase noite que é e quase que sou atropelado por uma mão invisível e destemida, olho o sorriso do sol poema que seduz o sombreado mar, envenenado
Estou pelos teus olhos.
E depois de olhar percorro todo o labirinto que dorme dentro de mim, a casa tem de morrer
Tudo apenas o meu destino mas eu não sei se a casa me vai olhar como eu sou, também não me interessa como a casa me vai olhar.
Amores floridos e flores prometidas e as mulheres de deus tudo a mesma coisa, uma pedra na mão do comboio, o assobio da tua voz quase tão cristalina como a água. Voas sem saber que no infinito há um relógio igual ao meu, não em migalhas, mas fatiado
O sono é sinónimo de uma janela também amada como tu, mas eu também ausente destes arautos comestíveis que apenas me escrevem quando a noite já mais nada absorve, a não ser, coisas sem nome.
Penso em ti, leio e escrevo e como chocolate... E
E, quando morrer que seja de noite para olhar as estrelas...
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