Sobre o caleidoscópio da
tua fina pele
meu amor em rosa amarela
minha púrpura manhã em
seda silêncio
pegar na tua mão de flor
adormecida
como se fossemos duas
penas suspensas nas gotas de orvalho da insónia,
Como é lindo o amor das
palavras
escritas e pensadas
fingidas
e sonhadas
como nós meu amor a clandestina
migras madrugadas,
Se tivéssemos uma janela
com pedras preciosas em formato de envidraçado
livros compactos
sons melódicos
ruas debaixo de nós
preguiçosamente envenenadas pela paixão
dos desejos viciados pela
medusa carícia tua mão,
Sobre nós meu amor
o caleidoscópio da tua
febre cambaleando entre mortalha e cortinados de suor
entre odores e línguas de
marinheiros vadios
com barcos emagrecidos
nossos corpos vaiados e
perdidos,
E perdidamente eles em
prazer
à lua alegria no leito da
melancolia
as nossas bocas fuziladas
pelos orgasmos inventados
por um poeta louco
com palavras loucas entre
esquinas de areia e mão de ti meu amor...
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