Se eu me perco mar
adentro
dizes que sou um barco
desgovernado
em sofrimento
um barco aparvalhado,
E nem gota de água
consigo ser
nem tão pouco um papagaio
de papel
não sou palavra de
escrever
nem ponta de cordel,
Se eu me perco perdido
vou andar
quando da noite de
Inverno
a nossa lareira se
apagar,
Livremente só como as
árvores em flor
perdidamente alegre
dentro do infinito inferno...
no indiferente amor.
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