No teu corpo de giz
incendeia-se a ardósia da
noite
do teu corpo
o giz das palavras ocas
sem o destino prometido
uma luz de silêncio
entra em ti
e atravessa as paredes
das tuas mãos
o silêncio de deus
o buraco da noite nos
teus lábios
quando a ardósia se
dissipa na tua boca
e dos teus cabelos
o vapor de giz em delírio
nas quatro paredes
do vento
tudo em ti
são pequeníssimas
partículas de pólen
nas janelas invisíveis da
solidão...
Sem comentários:
Enviar um comentário