O negro silêncio que o
teu sorriso ilumina
as pedras em cubos
como chocolate adormecido
nos lábios de uma menina
uma porta encerra-se e a
rua vai ficar deserta
a janela aberta
porque o velho mendigo
vai seguro e está vivo
e a rua... morta de
sono... e a rua... consumida pelo fogo da vaidade,
O negro acorda
sabendo ele que os rios
são de brincar
que os barcos são filhos
dos rios
e as madrugadas
amantes dos homens
apaixonados
que trazem com eles o mar
e as nuvens
a as cores do teu
amanhecer olhar.
Sem comentários:
Enviar um comentário