terça-feira, 3 de setembro de 2024

 

todas as noites, estas noites

senti,

sem ti ausente, quase dia, quase mar, quase maresia, e pouco mais

sabia-mo sem saber,

que o vento sopra no teu sorriso.

 

um barco acorrentado, de braços submersos na espuma

verdejante lua,

quando o silêncio parece uma pedra, velozmente

inventado, velozmente, desejado. hoje, porque desenhas serpentes no meu sorriso?

 

o mar. primeiro sorriso, depois, acorda

um barco, fictício oceano, em linha recta,

o rio é uma pequena pirâmide de vidro, oiço

se tudo é engano, se tudo é mentira. mentir a divindade chuva, enquanto tudo se apaga.

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