todas as noites, estas noites
senti,
sem ti ausente, quase dia, quase mar, quase maresia, e
pouco mais
sabia-mo sem saber,
que o vento sopra no teu sorriso.
um barco acorrentado, de braços submersos na espuma
verdejante lua,
quando o silêncio parece uma pedra, velozmente
inventado, velozmente, desejado. hoje, porque desenhas
serpentes no meu sorriso?
o mar. primeiro sorriso, depois, acorda
um barco, fictício oceano, em linha recta,
o rio é uma pequena pirâmide de vidro, oiço
se tudo é engano, se tudo é mentira. mentir a
divindade chuva, enquanto tudo se apaga.
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