Voo nos teus olhos, meu pedacinho de silêncio
cânfora manhã dos
primeiros pingos de chuva
flor aliena que nas
minhas mãos se ergue em direcção ao céu
terra que se esconde nas
lâminas de espuma do teu corpo
teus olhos, onde voo
quando acorda o dia.
Voo nos teus olhos, minha
pétala de insónia
meu livro de poesia, onde
escondo a noite
e mergulho neste
labirinto que apelidaram de vida
corpo submerso no teu
corpo
e se na tua mão acordar
uma flor desenhada…
isso é
(impulse),
paixão vestida de desejo.
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