nunca foste um sonho,
no entanto,
sonho-te. adormeço nos
teus braços, invento círculos de luz na esplanada do amanhecer, o sol acorda,
esfregas os olhos
e voa para os teus
lábios.
nunca foste um sonho, mas
sonho-te
a cada silêncio do meu
peito. e percebo na alvorada, quando o teu cabelo ainda é espuma do mar, que as
montanhas desenham na noite
corações de areia.
nunca foste um sonho e
sonho-te e desejo-te
cada vez mais, como a
ribeira…
quer cada vez mais,
água.
sonho-te e nunca foste um
nome,
e quem sabe,
sejas apenas um sonho,
sem nome.
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