Há estrelas que se
suicidam,
Estrelas que se apagam no
céu nocturno do desejo,
Há estrelas que nascem,
Que crescem…
Estrelas que morrem,
Há poetas que se matam
E morrem como as estrelas
que se suicidam,
Poetas sem pão
E poetas com demasiado
pão,
Poetas e estrelas e o
silêncio…
E o silêncio da solidão,
Poetas que sofrem,
Que sofrem porque há
estrelas que se suicidam…
Estrelas com lágrimas
E estrelas que desenham
sorrisos,
Sorrisos no rosto dos
poetas que se matam.
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