Morre a cidade
evapora-se a cidade nas
mãos do velho Armindo
extingue-se a cidade na
língua do tempo
quando da boca do desejo
morre a cidade
morre o beijo
morre a cidade com
moinhos de vento
e ruas de papel
morre
a cidade dos lábios de
mel
e olhos de mar
morre a cidade
as árvores
e todos os sonhos de
sonhar.
Sem comentários:
Enviar um comentário