(à Cristina)
Sonâmbulo, o rio,
Esconde-se na tua mão
Inventando o frio
Numa noite de verão.
Desenhando a escuridão
Num pincelado desejo
Quando o rio é um clarão
Quando o rio… é um beijo.
Quando o rio é o teu olhar
E dos socalcos acordam as videiras,
Ao longe o mar
Que alegra as ribeiras.
Nas palavras de um abraço
Quando o dia é um silêncio cansaço.
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