O que sabes tu, meu amor,
o que sabes tu sobre a noite, daquele dia que nunca quis ser a noite,
Ou daquela outra noite
que nunca superou o facto de um dia ter sido, vejam lá, a tarde.
O que sabes tu, meu amor,
o que sabes tudo sobre A alegoria da Caverna, de Platão,
O que sabes tu sobre a
noite,
O que sabes tu, meu amor,
quantos minutos tem uma noite sem dormir, a pensar em ti?
O que sabes tu, meu amor,
o que sabes tu sobre aquele rio que deixou de correr para o mar, e hoje é
apenas uma recordação;
O que sabes tu, meu amor,
o que sabes tu sobre a Primavera…!
O que sabes tu, meu amor,
o que sabes tu quando a chuva de Agosto bate na tua pele…
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