quarta-feira, 4 de setembro de 2024

O que me espera neste cabisbaixo silêncio, a videira brevemente sem os filhos,

E felizes aqueles que não têm filhos, porque nunca saberão o significado da perda

De um filho.

Brevemente o outono, brevemente aquela palete de cores que apenas aqueles que vêem as cores,

O sabem descrever.

Sou daltónico e sofro, quando olho os teus olhos de mar,

E não sei a cor dos teus olhos de mar.

De que cor são os teus olhos, meu amor?

Azuis como o mar?

Ou... Verdes! Como o sorriso das flores.

Também não sei a cor dos teus lábios de mel, e apenas sei que são doces...


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