quarta-feira, 4 de setembro de 2024

 

conversas vaginais, algumas bugigangas e coisas inúteis, que se vendem na rua

o sono esconde-se nos teus mamilos, a maré em desejo traz a urja, cabeça boiando sobre a praia,

 

um gemido, teu, ergue-se até ao céu

mais parecendo um foguetão de areia

do que um uivo de prazer, quando gemes porque o poema tem o orgasmo nos teus olhos,

 

estrelas, estrelas de sémen percorrem as tuas coxas, rio envenenado

à procura do mar

 

no mar da tua vagina. sítios são arbustos

semeados na tua mão,

quando os teus lábios me beijam

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