Tristemente desiludido
com as palavras da tua
mão
perdido
eu
sem coração
tristemente suspenso no
céu
abraçado à dor em
sofrimento
amor
levado pelo vento
as viagens até aos teus
sonhos
perco-me quando os meus
pés poisam na solidão de um barco
enferrujado
não amado moribundo
contribuinte sem nome morada namorada flores no meu jardim
cansado
torturado
na imensidão do espaço
opaco das abelhas
da lua as clarabóias do
destino inexistente
tristemente
eu
perdido nas planícies da
insónia
não sente
ela
os fluidos derramados nas
praias invisíveis sem memória
sem coração
levado pelo vento
eu
à espera de que acordem
as palavras da tua mão.
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