Uma onda de mar abraça a áurea madrugada
do teu corpo, há um pequeno sorriso silêncio na espuma deste quarto, os teus
seios poisam na areia lençol do desejo, tanta beleza, meu deus…
A tua pele parece a fina azagaia de uma
estrela, sou tentado a tocar-lhe, penso, e não o faço para não te acordar.
Hesito. Vou trabalhar. Não vou
trabalhar. Fico aqui, só, só a olhar-te, nada mais, como se eu fosse um fotão de
luz à procura de alegria, e tu, uma janela para o mar.
Pareces um anjo brincando na maresia!
Desenho um beijo no teu ombro, e vou. Vou
deixando-te submersa sobre os filhos da noite.
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