uma mão e um seio
me separam do mar. uma lágrima de
silêncio se despede da tua púbis, acreditando que logo pela manhã
o poeta, aquele que e apenas ele,
consegue perceber a sensibilidade,
de uma lágrima de silêncio
em despedida de uma púbis,
escreva na tua pele o primeiro poema do
dia.
não saberia o que faço, se não
escrevesse aquilo que penso, e mesmo assim,
às vezes, não muitas…
seria melhor
não o escrever.
às vezes, seria melhor,
não saber ler, não saber amar, não saber
que o mar
é o mar.
e a lua
tem o luar.
às vezes, e entre a mão e o teu seio,
está o mar
o doce sentido de amar, e mesmo assim
eu pertenço a todo o oceano das tuas
coxas.
e há quem diga que eu sou tolo.
tolo. porquê, tolo?
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