coisa. coisas. objectos entre quatro
paredes, e uma janela
se abre, se encerra,
a cada lunação de um sorriso. coisas,
mulheres despedidas, dançando sobre a
mesa, livros depostos, mortos de cansaço
à mercê de uma fogueira. leio-te nos
olhos
o último telegrama da noite.
esquece-me. stop.
coisas. objectos putrificados na mão de
um leproso, nas pernas de um cego, em busca de prazer
abraçando uma árvore.
tantas coisas, objectos. stop.
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