o método invisível de eu
estar vivo, e caminhar sobre a sombra de um corpo envenenado pelo suicídio de
uma espada,
sobre o meu peito
cruzo as mãos nas flores
da alvorada, sou agora um pássaro que ama
e que é amado pela
invisibilidade do silêncio
levito nos teus seios,
caminho dentro da tua vagina, quando um fio de luz,
explode na minha mão
até agora, apenas algumas
folhas de videira, que no cansaço da madrugada,
atiram pedras aos anjos
e às estrelas
e o teu corpo é uma nuvem
de desejo,
nos lábios do mar
31/08/2024
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