Deixa cair a chuva no teu corpo, que o vento nunca roube o teu cabelo, que o vento, nunca leve as estrelas dos teus olhos.
Deixa cair a chuva na tua pela, enquanto
vou aprisionando barcos em S. Martinho do Porto, e depois
E depois coloco-os em fila, no corredor.
Deixa cair o desejo, na cama de um hotel, com janela, para o mar.
Deixa cair a chuva no teu corpo, e no
meu desejar…
Desejar-te.
Deixa cair a areia nos teus pés, e
saltita, e brinca, no meio das crianças
Que saltitam, que brincam, fitando as
ondas do mar.
Deixa cair o silêncio nos teus lábios,
enquanto eu olho aquela duna enorme, em frente a nós…
Enquanto eu desenho no pôr-do-sol a
leveza das tuas mãos.
Sem comentários:
Enviar um comentário