sexta-feira, 19 de julho de 2024

Deixa cair a chuva no teu corpo, que o vento nunca roube o teu cabelo, que o vento, nunca leve as estrelas dos teus olhos.

Deixa cair a chuva na tua pela, enquanto vou aprisionando barcos em S. Martinho do Porto, e depois

 

E depois coloco-os em fila, no corredor. Deixa cair o desejo, na cama de um hotel, com janela, para o mar.

Deixa cair a chuva no teu corpo, e no meu desejar…

Desejar-te.

 

Deixa cair a areia nos teus pés, e saltita, e brinca, no meio das crianças

Que saltitam, que brincam, fitando as ondas do mar.

 

Deixa cair o silêncio nos teus lábios, enquanto eu olho aquela duna enorme, em frente a nós…

Enquanto eu desenho no pôr-do-sol a leveza das tuas mãos.

Sem comentários:

Enviar um comentário