A quem pertence este barco ferrugento
que trago no peito
Este barco que não tem nome,
E não sabe onde e quando nasceu. A quem
pertence
Este mar envergonhado, que se passeia
pelas tuas coxas,
E às vezes,
Se esconde no teu mamilo…
A quem pertence a laranja, a metade da
laranja, depois de eu comer a outra metade,
A quem pertence o sol, e a saudade
E as terras onde se guerreiam, as
abelhas. A quem pertence
Este barco de mil delírios, afogado nos
teus lábios…
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