são tantas as cordas que aprisionam o meu corpo à sombra
são tantas as sombras que chicoteiam o
meu olhar
são tantas as estrelas que me abandonam
são tantas as ruas onde me perco
são tantas as cidades onde escrevi o meu
nome
e agora
esqueceram o meu nome
saberei, amar-te!
são tantas as mãos que se escondem no
meu rosto
são tantas as flores que morrem no meu
jardim
são tantas as pedras que me atiram
são tantas as nuvens que poisam sobre
mim
são tantas as madrugadas sem dormir
são tantos os sonhos por concluir
são tantos os meus sonhos…!
saberei, amar-te!
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