finos silêncios que a noite semeia na terra cremada
um corpo é solicitado pelo diabo,
enviamos-lhe os ossos
e ficamos com o poema
finos pingos de luz tem a madruga
antes que morra a noite embrulhada numa
mortalha
finos silêncios têm as estrelas
depois da tempestade
quando o cabelo se enlaça num sorriso
finos pergaminhos, onde me deito e
escrevo
banhado por este rio invisível
que apenas a minha mão conhece as suas
águas
e os seus lábios
e as suas mãos
e os seus olhos.
finos silêncios que a noite absorve do
luar
das palavras envenenadas por um louco
ou por uma espada
de luz;
o medo
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