cem por cento eléctrico, o meu corpo comporta-se como uma nave espacial,
em pequenos círculos,
viajo pelo espaço frio e escuro dos teus olhos,
não percebendo eu nada de
olhos,
para mim, são um espaço
frio e escuro, os teus olhos.
que já não tenho muita
paciência para as parvoíces do professor Marcelo, e cem por cento eléctrico, o
meu corpo segue viagem até um sítio onde exista uma rocha firme, para me
sentar.
ainda é dia e é uma
chatice.
uns são rurais e outros…
citadinos,
não percebi, professor.
juro.
daqui a pouco é noite, os
cortinados dos sonhos estão prontos para descerem aos limites da razão, um
filho beija o pai, e há flores que se dizem serem em papel,
poderá lá ser, flores em
papel.
daqui a pouco é noite,
eu, e eu daqui a pouco serei dia.
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