Cruza os braços a noite
mastiga qualquer coisa estranha a luz da
morte
que habita no peito daquele barco
sucata óssea que se masturba na estrela
polar
quando um dos olhos da lua
mergulha no poço da insónia madrugada.
Das pedras da calçada que semearam
durante a tarde
uma delas
a Sissi
arregaça a saia até à coxa
acreditando nos oráculos da mão da
ponte.
Há luzes travestidas de Inverno
quando o inferno é um cão pisteiro
e uma criança brinca na aurora mastigada
pela boca de um incêndio…
uma enxada opina sobre o sorriso do mar;
hoje há caracóis. Sós.
(orgasmo
literário)
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