Ranhosa
prosa, és
Ramo
serpente quando o veneno do silêncio parece não existir na primeira lágrima do
teu sorrir,
Lágrima
de incenso, purificador poema e depois vem a última vírgula dos teus cabelos,
E
depois vem o teu beijo.
Ranhosa
prosa lágrima, és
Sei
que sou um desajeitado quadrado no fundo do mar, sei que este barco que me
abraça quando a noite é um farol, é apenas uma pestilência madrugada.
Sei
que os teus olhos são uma pétala lua onde o cansaço mergulha nesta terra
lavrada, desta terra (poeAmada).
Ranhosa
prosa lágrima desejar, és
Invento
em ti a cidade de cartão com janelas de desejo, invento em ti o ramo serpente
que a escuridão desenha na estrela da tua boca, e sei que dentro de mim, no meu
centro de massa, a tua voz ilumina o meu caminhar…
Tão
lindo, este poemar,
Tão
belo este verbo de (poeAmar).
Mas
eu sou um inventor;
Não
sou poeta, sou quase engenheiro de parafusos e de flores apaixonadas pela
Primavera,
Sou
quase água, sou quase palavra,
Invento
em ti a ranhosa prosa lágrima,
Invento
em ti, este triste caderno.
28/2/2024
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