Não sei porque te procuro
Não sei porque te escrevo
Não sei porque devo
Dormir neste poço escuro.
Não sei porque te semeio
Nem sei se esta terra é
arável
Não sei do teu cabelo
afável
Como o loiro centeio.
Não sei porque te desenho
Não sei a cor da
madrugada
Não sei porque desço a
calçada…
Não sei porque tenho
Na minha mão a semente…
Nunca o saberei
certamente.
20/01/2024
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