domingo, 28 de janeiro de 2024

Ciúme

 

És a espada que escreve no meu peito o ciúme

Que se crava como uma sombra

Que é vento que é lume

E que às vezes não é nada

 

És a espada, és a conversa sobre o mar

Que me leva e me volta a trazer

És a espada do ciúme amar

Que não se cansa de escrever

 

És a espada, o alegre silenciar

És a madrugada, livre quando se veste de flor

És a espada sem luar

És a espada sobre o meu peito em dor

 

 

28/01/2024

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