Encosta o teu olhar
Ao meu olhar,
Abraça-me, abraça-me
clandestinamente
Como se eu fosse um foragido,
Um condenado por um
qualquer pequeno delito,
Enquanto me sacio com
esta lareira,
Que me ilumina, que nos
ilumina…
Quando mais logo, quando
mais logo regressar a noite…
E a noite nos beija,
Nos beija sibilinamente,
Abraça-me, encosta o teu
olhar
Ao meu olhar,
Abraça-me
clandestinamente,
Enquanto todos os
pássaros dormem,
E a noite se veste de poema.
Abraça-me e encosta o teu
olhar
Ao meu olhar,
Abraça-me enquanto a lua
poisa nos teus seios…
E o luar,
E o luar escreve em ti…
amo-te,
Dos teus olhos de mar,
Como eu,
Clandestinamente.
28/10/2023
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