Procuro-te neste amontoado de esqueletos em papel
Onde te escondes
quando acorda a noite,
Procuro-te no
silêncio que me abraça
Quando o mar dos
teus olhos
Poisa na janela
do meu sonhar,
Procuro-te nas
palavras que te escrevo,
Das palavras que
jogas ao vento,
Nas palavras que
habitam o meu pensamento,
Procuro-te
enquanto acorda o pôr-do-sol
E os teus lábios
de mel
Se dependem de
mim,
Deste poeta inconformado,
Deste poeta só…
E envergonhado.
18/07/2023
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