(acrílico s/tela. 70cm x 100cm. Francisco Luís Fontinha – Alijó)
A espada que Dilacera o
teu corpo
Em finas fatias de desejo
Do teu corpo mergulhado
na insónia
Quando essa espada que
trago na mão…
Poisa docemente nos teus
lábios,
Das tuas mãos em poesia
Cansaço poema do
masturbar silêncio…
Quantas estrelas
Meu amor
Se suicidam nos teus
olhos invisíveis…
E fazem do Universo o
sítio mais frio de todos os sítios frios e distantes…
Um pequeno relógio de
paixão
Diz-me que são horas de
partir…
De me erguer perante Deus…
E quem sabe… rezar que
esta espada nunca morra em minha mão.
Alijó, 01/04/2023
Francisco Luís Fontinha
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