E que o vento nunca leve o teu cabelo
E o teu sorriso,
E que o vento te abrace,
Em cada doce madrugada,
E que do vento venham as
flores da Primavera
Que escrevem em teus
lábios,
E desenham nos teus
lábios…
A Primavera,
E que o vento habite em
teus sonhos
Das manhãs depois de acordarem,
E que o vento seja justo,
seja sincero…
E que o vento nunca deixe…
Nunca deixe de te amar.
E que o vento seja eu,
Esta pobre flor sem
madrugada,
E que o vento…
E que o vento seja apenas
o vento,
O vento sem mais nada.
E que o vento…
E que o vento se deite no
teu ventre,
E que do vento, acorde
mais vento…
Mais vento em cada doce
madrugada.
E que o vento nunca leve
o teu cabelo
E o teu sorriso, e que o
vento te traga o sono da alvorada.
Alijó, 01/05/2023
Francisco Luís Fontinha
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