Perdidos, aqui,
Perdidos na imensidão da
poesia,
Dos corpos suspensos, nos
corpos em palavras de arder…
Perdidos de ti,
No novo dia,
Quando este dia… parece
sofrer,
Quando este dia em
caravela do silêncio,
Rompe a madrugada,
Quando deste dia, sem o dia…
Se faz à estrada,
Perdidos, aqui,
Nas mãos da minha amada,
E da querida manhã,
recebo em despedida…
Na voz de gritar,
A triste madrugada,
Da triste partida…
Perdidos, aqui,
Coração dos milagres,
Perdidos em ti…
Perdidos na montanha envenenada,
Tão pedidos,
Tão distantes,
As mãos da minha amada…
Quando ela se esconde… se
esconde dentro das estrelas brilhantes.
Alijó, 06/05/2023
Francisco Luís Fontinha
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