De Deus, nada sei.
Apenas que nas suas mãos,
Poisa um sorriso de luz,
Enquanto as madrugadas,
Depois das noites em
luar,
Dormem pedacinhos de
lábios de mel…
Há barcos imensos,
Dentro do Oceano do sono,
E Deus, sentado na sua
poltrona,
Com um servocomando,
Brinca às escondidas com
todas as flores,
Flores apaixonadas,
Flores que amam os barcos
imensos,
E que são rimas do poema,
Flores esquecidas…
Se Deus quiser,
Tapa o sol com o
cortinado da paixão…
Mas Deus não se mete
nessas coisas,
Deus está preocupado com
o silêncio do teu olhar
E com a solidão dos teus
lábios,
De Deus, nada sei.
Apenas que nas suas mãos,
Poisa um sorriso de luz,
Enquanto as madrugadas
Fumam as palavras que
escrevo na triste ardósia do teu cabelo.
Alijó, 01/02/2023
Francisco Luís Fontinha
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