Às vezes, é o sol que se esconde,
Às vezes, é o rio que
fica ensonado,
Às vezes, são as nuvens
que poisam sobre as árvores,
Das vezes,
Que às vezes,
O sono nos transporta,
Às vezes, o silêncio é
alegria,
Outras,
É a alegria que se
transforma em silêncio,
Às vezes, fico por aqui,
Outras,
Outras ando por aí…
E de tantas vezes,
Da minha vida,
Muitas vezes,
Por vezes…
Das vezes que caí,
Às vezes, tombava no
pavimento,
Às vezes, tombava sobre
as outras vezes,
Que às vezes,
Muitas vezes,
Me deixaram sem alimento,
E quantas vezes,
Meu Deus das vezes…
Queria o pão,
Que por vezes,
O transformava em
pequenas vezes;
Nas vezes em solidão.
Bragança, 27/01/2023
Francisco Luís Fontinha
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